segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O amor que eu espero...


Conversava hoje despretensiosamente com  uma amiga, quando me vi contando uma história, e essa história que eu contei me fez vir para o teclado, escrever sobre o amor que eu espero.

O amor que espero é incompatível com o mundo moderno. Ele não tem pressa, nunca está atrasado.Não é egoísta, nem egocêntrico, não precisa de um tempo pro seu “eu” interior. Não perde a paciência, não perde o ônibus, não pega engarrafamento, não fica sem bateria nem sem sinal. O amor que eu espero não tem 3G, nem wi fi, pois ele é de carne e osso. É o amor do toque, da troca de olhares, do perfume da pele. É de fazer correr um arrepio na coluna só em  lembrar. Amor de dar frio na barriga ao chegar a hora de encontrar. Amor que espera, que compreende, que consola. Amor que ri junto e chora abraçado. Amor que sente saudade, que sente dor, que suspira. Amor que sonha, que olha o por do sol sem pressa, que sente a brisa do mar no rosto e torce para o tempo nunca passar. Amor que ouve musica romântica, dos anos 90, 80, 60, 50... que ouve musica de amor, seja de que tempo for. Amor que vê aquela marca do tempo na face e sabe que ali esta escrito um pedaço de  uma história de vida

Amor que não se cansa, que não se envaidece. Amor que se doa, que acolhe. Que da bronca, carinho, afago, colo. Amor que chora em silencio, e ri sozinho ao reler um bilhete, um email, ou ao olhar uma foto, ou simplesmente ri ao ter uma lembrança, e esse riso se mistura com uma lágrima de alegria. Alegria tão forte que chega a doer o peito. Amor que perde noites, que nina no colo a criança que ainda mama no peito, fruto e resultado maior desse amor.

Eu espero um amor assim que transborde, que seja atemporal, que seja pleno, intenso, único e eterno, cúmplice, que tire o fôlego e que de a paz.

Espero um amor daqueles que paga o sorvete da namorada  e fica a pé para volta para casa sem o dinheiro da passagem. Que mesmo assim dorme sozinho sobre a marquise da padaria, esperando o primeiro coletivo da manhã em 1969.

Eu espero um amor igual ao que eu conheci dentro de casa, e que guardo dentro de mim, para dar a quem fizer com que ele saia de meu peito, para ser vivido em sua plenitude, pelo resto dos dias da minha vida. Alguém  a quem o simples fato de eu ver sorrir, me faça o mais feliz dos homens...Um amor igual ao que eu tenho para dar!
 

6 comentários:

Unknown disse...

Nossa! Q lindo!!!!

Unknown disse...

Lindo seu texto!

Anônimo disse...

Transbordando de amor! Muito bom!

Karla Lemes disse...

E eu não tenho duvidas de que esse tipo de amor existe.....assim como também não tenho dúvidas que vc merece esse tipo de amor.....
Nunca deixe de acreditar...afinal, amores não avisam quando estão chegando.... Chegam sem pedir licença e simplesmente se instalam em seu sofá..... e quando vc parar para pensar é porque já está mais envolvido do que imagina e aí não adianta lutar contra...entregue-se e seja feliz :)

Lennon Pereira disse...

é isso aí Karlinha!!!!

Monica Pereira disse...

Lindo! Desejo do fundo do meu coração que você encontre seu verdadeiro amor!